quarta-feira, 30 de maio de 2007

As Mulheres - Patricia

Começo hoje uma serie de posts dedicados ás mulheres que estiveram na minha vida. Com elas aprendi tudo o que sei, acerca de mim e delas, porque não há como uma mulher para um homem se conhecer.

Os nomes são ficicios (... ou não!) mas as situações são completamente verdadeiras. Vou seguir uma ordem cronológica, por ser a unica justa, porque dentro das importâncias relativas e devidas, todas foram importantes, mas algumas foram mais importantes que outras.

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Patricia

Era loura e tinha uns olhos em amêndoa, que lhe dava um ar selvagem.
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Ela andava noutra turma e já nem me lembro como é que reparei nela... Rebuscando nas memórias acho que é capaz de ter sido no refeitório. Uma pessoa com 12 anos ainda não sabe reter na memória aquilo que vai ser importante.
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Estava no 2º ano da Preparatória e estava muito bem! Pela primeira vez gostava de ir á escola, que era um sitio arejado, amplo, moderno. Foi ai que tive os meus primeiros amigos, daqueles que nos escolhem em primeiros para os trabalhos de grupo, mesmo quando nós ficámos, de propósito, quietinhos no nosso canto. Daqueles que nos convidam para as festas de anos (mas não iam ás nossas... Fazer anos em Agosto é lixado!) Daqueles que nós, na nossa ingenuidade da idade, acreditamos de vamos ter para toda a vida.
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Também foi aqui que comecei a conviver com raparigas. Até então tinha feito toda a primária em turmas só de rapazes (Obrigado, Estado Novo!...) Na Preparatória descobri que havia outras raparigas no mundo para alem da vizinha do lado.
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A minha primeira impressão é que elas tinham uma letra esquisita, assim redondinha, muito certinha e todas tinham a mesma letra que escreviam nos mesmo cadernos cor-de-rosa ou ás florzinhas. Para alem disso gritavam muito, eram aplicadas nas aulas e não jogavam á bola, apesar de andarem em bando como nós.
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E eram giras...
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Eram tremendamente giras com aqueles cabelos compridos e uns olhos completamente diferentes dos nossos. Desde então a minha perdição são os olhos das mulheres. Olhos como os da Patrícia...
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A Patrícia...
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Passei o ano lectivo todo a adorá-la de longe. Nunca lhe falei, apesar de o ter podido fazer em duas ou três ocasiões. Descobri-lhe o nome através de um colega que tinha um amigo na turma dela, mas nem mesmo assim arranjei coragem para lhe falar. E se a tivesse, diria o quê?
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Por isso limitava-me a adorá-la de longe. A dada altura a coisa passou a ser tão obvia que já a escola toda sabia e ela passou a olhar para mim. Ás vezes ria-se ou sorria, o que me fazia disparar o coração a mil á hora, numa reacção física que nunca mais senti.
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No ultimo dia de aulas, ao sair do portão, um amigo disse-me
-Agora nunca mais a vês...
-Pois não! – Disse eu sem olhar para trás.
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Passados dez, talvez doze anos estava eu a passear no calçadão da Costa da Caparica, no meio da multidão que ia ou vinha da praia e vejo-a. Apesar do tempo passado reconheci-a imediatamente e novamente o meu coração disparou. Um minuto depois ela já tinha desaparecido. Paralisado, também não lhe disse nada.
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Foi nesse dia que aprendi que, apesar do tempo não voltar para trás, a vida dá-nos sempre uma segunda oportunidade.
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Se a agarramos ou não, já é outra coisa.

terça-feira, 29 de maio de 2007

(Para) Anormal

Conceito: (Para)Anormal – O que não é normal (podem dizer daaaah!) O que é invulgar, raro, especifico. Algo particular,. Uma particularidade. Algo que não é comum á maioria. O que está para alem do normal
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Eu sou um (par)anormal ( Podem voltar a dizer: Daaaaaah!)


Estou a chegar á conclusão que consigo ver algumas coisas que as outras pessoas não vêem, e que sempre julguei que todos conseguiam.

São elas:

- Há pessoas que quando as conheço eu tenho a noção exacta de quanto tempo vão ficar na minha vida.. Consigo perceber se vão ficar muito tempo (anos) ou pouco tempo (meses) Não é uma coisa que aconteça com toda a gente que conheço, nem é dependente do tipo de relação ou de quanto eu gosto daquela pessoa, mas tenho esta percepção com a maioria das pessoas. Sempre pensei que toda a gente podia fazer isto, até ao dia em que digo a um amigo, qualquer coisa como " O Zé é umas daquelas pessoas que já sabes que não vão ficar na tua vida muito tempo..." Ai fui interrompido com a pergunta espantada de como é que eu sabia isso. Sei. Só isso...

- Ás vezes consigo ver como será a cara de uma pessoa quando tiver determinada idade. Não sei se é por causa de uma combinação de luz e de sombras, da posição da cara, ou de uma expressão momentânea, mas o certo é que de repente eu vejo nitidamente aquela cara no futuro e tenho uma indicação da idade. Ainda na quarta-feira passada vi, numa mulher de 30, a cara que ela terá aos 54 anos (Sim, continuas bonita. Um bocadinho mais gorducha, com as bochechas descaídas, mas o olhar (e a alma) será o mesmo)

-Noutras ocasiões vejo uma pessoa ligada a uma época passada. É o que eu chamo as "Caras de Época". Há caras que são da Idade Média, outras dos anos 20, outras da época Vitoriana, etc. Ainda na sexta-feira passada, num jantar uma amiga, via como uma camponesa. Estava a olhar para ela e de repente vejo-a de lenço na cabeça. Eu tinha uma amiga que tinha vindo directamente do inicio dos anos 30, e outra que, sempre que olho para ela, a vejo como uma senhora de sociedade, do fim do século XIX.

Antes que comecem a marcar consultas com o Professor Martini, digo já que não consigo provocar nada disto. São coisas que me acontecem e não consigo prever quando é que vão (ou se) acontecer


Como me está a acontecer tanta coisa na minha nova casa, decidi partilha-la convosco aqui:






As Aventuras de Martini Man na Casa sem Cadeiras

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Os Ex.

Conceito: EX – O que já não é. O que era, o que foi e o que não foi. Passado. Fim.
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Não entendo a obsessão das mulheres com os Ex.


Acho que tem a ver com a sua tendência para a ruminância e com o facto de transportarem tudo numa mala de mão.


No fundo são incapazes de largar o passado, de uma forma ou de outra. Desde pequeninas que são ensinadas a guardar tudo, sejam as bonecas, as amigas ou as quezílias pendentes.


Ser um EX é uma coisa porreira. É talvez mesmo melhor que ser o Actual. É que um EX já sabe que foi de vela e sempre que recebe uma mensagem da EX percebe que ainda bate qualquer coisa lá dentro por ele, o que se pode traduzir a prazo numas sessões de enrolanço, sem ter de fazer nada.. Não tendo nada a perder, tudo o que aparecer é ganho. Já o Actual está sempre de pé atrás em relação aos EX, uma vez que tem muito a perder.


Por isso o que um gajo deve fazer é tentar rapidamente tornar-se num EX. Conhecer a mocinha, leva-la a um sitio fashion, começar a escalar o toque, dar-lhe 3 ou 4 bem dadas e depois dizer que "Afinal somos incompatíveis..." ou "Gosto muito de ti, mas tenho de me encontrar..." ou " Não te quero magoar..." Enfim, daquelas tretas que servem para mostrar que no fundo somos uma alma tortuosa e sofrida e que, para não a magoar, temos de nos afastar. E pronto: Passamos a ser um Ex. a que ela irá recorrer sempre que tiver sozinha.


Repete-se o processo 4 ou 5 vezes (ou uma dúzia!) e começa-se a ter problemas de agenda.


E agora, aquela que NUNCA mandou um sms a um EX, que atire o primeiro comentário...




(Se acho que isto faz sentido? Não, não faz, mas lá está: Os homens reagem ao que resulta!)

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Estratégia


Conceito: Estratégia – Plano. No sentido militar e clássico é a movimentação dos exércitos para a batalha. Conjunto de procedimentos, pensados ou não, com vista a um resultado favorável.
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Martini – Mas isso é uma estratégia suicidaria!
Amiga – Suicidária como?
Martini – Pá... É suicidária porque garante que chegas aos 50 sozinha e completamente amargurada.
Amiga – Não agoires!
Martini – Mas é verdade! Isso não faz sentido nenhum a longo prazo! Não faz sentido!
Repara: Tu gostas dele, gostas de sair com ele, de falar, de estar, achas que o gajo é giro, que fica bem de fato de neoprene, andas há 2 meses só a falar nele e agora vens com a história de esperar que não haja nada entre vocês só para não estragar a amizade que têm??? Helloooooo! Mas isto faz algum sentido?
Amiga – Mas a amizade é muito importante...
Martini – Eu quero lá saber que a amizade seja importante! Tu não o vês só como amigo. Ainda há bocado disseste que fazes um esforço para não dares nada a entender que gostas dele. Porque gostas dele, não gostas?
Amiga – Gosto...
Martini – Foda-se ! Mas isso não faz sentido nenhum! Tu já pensaste que podes estar a passar ao lado de uma coisa muito boa para ti? E tudo porque não queres arriscar um bocadinho...
Amiga – E se não sou correspondida? Faço figura de parva!
Martini – Boa! E assim cada um fica na sua torre de marfim e não dizem nada um ao outro e passam um pelo outro. Fixe! Repara no que nos estamos a tornar: Evitamos andar com as pessoas que gostamos mesmo, por ter medo de nos magoar e perder o que já temos. Por outro lado damos umas quecas com quem nos é indiferente e que já sabemos que é uma coisa que vai durar só um mês se tivermos sorte. Mas isto faz algum sentido??? Por isso é que eu digo que isto é uma estratégia suicidária: é que afastamos as pessoas com as quais sabemos que podíamos construir alguma coisa com significado, e andamos com as que só querem cama. No curto prazo protegemo-nos, mas no longo prazo garantimos que vamos ficar sozinhos, ao fugirmos de quem gosta de nós. Esta coisa não faz sentido...
Amiga – Mas não faz sentido mesmo! Estamos todos deformados...
Martini – Mas completamente! E isto é uma coisa que afecta toda esta geração de gente emocionalmente ferida. Daqui a 10 anos vamos ter milhares de depressões e suicídios.
Perdemos a capacidade de nos entregarmos.
Amiga – Ainda outro dia falava com uma amiga e ela dizia-me que há gajos que passam pela nossa vida, entram e saem sem deixar marca, como se nunca lá tivessem estado.
Martini – E há mulheres assim, também...
Amiga – Mas os gajos é que são assim! Só querem cama e depois bazam.
Martini – São assim porque vocês os querem assim!
Amiga – Não vais dizer que somos coniventes...
Martini – Vou! Não me dizias á bocado que só te enrolavas com sacanas? Então os gajos só reagem ao que resulta. Se o que resulta é ser sacana, eles são sacanas! Olha para este tipo de quem tu gostas. Serve de alguma coisa tu gostares dele? E o outro anterior, o que não enganava ninguém e com o qual andaste um mês enrolada?
Amiga - .No que nos tornámos...
Martini – A única hipótese é quebrar o padrão! É acabar com o fraccionamento , é deixar de ter medo é tornar as coisas simples Promete-me que lhe dás uma hipótese!
Não tens de lhe fazer uma declaração, mas convida-o para saírem sozinhos, em vez de saírem em grupo. Abre uma janela ou uma porta. Dá uma hipótese a ti própria!
Amiga – Ok! Eu depois conto-te como foi a nossa próxima saída.

( O diálogo é real)
Bons martinis!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

RUMINÂNCIAS

Conceito: Ruminância - O acto de ruminar ou de remoer. Ficar a pensar na morte da bezerra. Pensar e voltar a pensar tudo o que se passou com nostalgia saudosista. Pena... Achar que se deve sempre dizer a última palavra e ficar empancado enquanto ela não é dita.
Olhar para trás e não ver o que está á frente.
Coisa de gaja, mesmo!

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Uma das coisas que me impresiona nas mulheres é a sua capacidade inutil de remoer vidas passadas.
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Depois de alguma coisa significativa (e geralmente má!) ficam ali paradas um tempo mental que pode durar anos a pensar na situação, a olhar para trás e para dentro, sem coragem de seguir em frente e continar a viver.
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É como se uma relação só tivesse valor depois de ser chorada 6 meses.
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Paralisam só porque um namorado (se é que o era...) lhes disse adeus. Como se aquele fosse o ultimo homem á face da terra... Depois auto examinam-se com um olho mais crítico e mórbido do que quando procuram nelas as curvas que acham que estão a mais. Veêm culpas que não existem, perdem passados que nunca o foram, e choram futuros que só existiram em sonhos.
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Ruminam, básicamente... E deixam passar a seu lado a erva fresca que continua a crescer
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Confesso que não percebo essa necessidade de tempos de luto e de quarentena a seguir a cada fim de relação. Percebo o choro, partilho a dor, entendo a perda, mas não percebo a recusa em voltar a viver.

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Por isso é que adorei aquela tirada no filme Manual do Amor quando o actor principal do primeiro segmento diz aquela que iria ser a sua namorada:

"- E aquele quem é? Não me digas que é um ex?... Era um ex! Afinal és igual a todas as outras, que quando se sentem carentes só olham para o passado e não olham para a frente. "








Bons Martinis!

sábado, 12 de maio de 2007

DESIGN

Conceito: Design – Desenhado, pensado, estudado. O belo e a função. Uma bela função ou em função do belo? Depende…
Do que se estuda, do que se pensa, do que se desenha. Do que se vive ou se quer viver. De como designamos as nossas vidas e que desígnio lhe damos.
Designadamente…
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Eu detesto os utilitarismos!
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Aquelas coisas que foram feitas só para servir, sem chama, sem beleza, só com função. Fazem-me confusão!
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Para mim tudo tem de ter algo para alem do óbvio, do imediato, do visível se quisermos. Um entalhe que não tinha de lá estar, para cumprir a função estrita do objecto, é, para mim, uma manifestação de individualidade e liberdade.
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Por isso as pessoas planas aborrecem-me. Prefiro-as com diversas facetas ou em crescimento, onde tudo ou muito é potencial.
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Estou a mobilar a minha casa tendo por base uma imagem, um conceito que para mim é claro, apesar de não ser nítido, nem inflexível. Quero um tipo de ambiente e consigo-o com os moveis e adereços adequados, os quais têm de constituir um todo harmónico (pelo menos para mim) apesar de estilos e origens diferentes.
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Este esforço de design é a materialização da minha vida, que passa por não aceitar aquilo que estava convencionado e que era seguro.
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Porque eu não sou óbvio, nem um dado adquirido. Eu não faço aquilo que os outros julgam normal. Aliás, até faço propositadamente o contrário daquilo que eles fazem, confesso.
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Por isso não vou ter uma única cadeira em casa.
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( Casa de banho: Operacional. Cozinha: WIINDA!!! Sala: a 10%. Quarto: a 30% )
Bons Martinis!

domingo, 6 de maio de 2007

KISS

Conceito: KISS - Keep It Simple, Stupid! O mínimo denominador comum. Manter simples as coisas simples. Não fazer filmes. Não pensar demais. Viver.
Beijo. Também…

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Eu tenho o hábito de ir à procura do mínimo denominador comum, da essência das coisas e a partir dai, da raiz dos problemas, tomar as minhas decisões.
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As relações amorosas normalmente são simples, quando vistas a esta luz: Eu gosto de ti, tu gostas de mim.
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È simples, é claro. Como consequência disto gostamos de estar juntos e temos de investir na relação, para ela continuar a desenvolver-se. Tudo o resto é acessório e geralmente só lá está para causar confusão.
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Numa relação ou estamos a investir nela, ou estamos a acaba-la. Investir é estar, pensar no outro e comunicar com ele. Isto quer dizer que uma relação é principalmente uma coisa intencional e construída. È só uma questão de nós querermos desenvolver esse gosto.
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Havia uma altura na nossa vida em que os namoros eram simples e as amizades para sempre. Depois começamos a complicar as coisas, a ter medos, a proteger-nos e a dada altura (agora!) estamos todos metidos dentro de armaduras, com medo uns dos outros e a lamentar-nos pelo facto de já ninguém ser sincero e aberto como antigamente, no tempo em que os namoros eram simples.
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Isto deve ter começado no dia em que descobrimos que estas coisas das relações nos podiam magoar muito. Passamos todos, mais ou menos, a gatos escaldados e temos medo de cada novo copo de água que aparece.
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Vamos fazer uma coisa: Encarem isto como um desafio. Da próxima vez que alguém vos aparecer não joguem à defesa. Façam o que vos apetecer, digam o que vos vai no coração. Não imaginem fins que podem não acontecer, nem consequências que podem não se verificar.
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Sejam vocês e o vosso gosto.
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Simplesmente…
(He's looking at you, Kid!)

terça-feira, 1 de maio de 2007

Hedonismo

Conceito: Hedonismo - Doutrina que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. O hedonismo moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.
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Ela disse-me que era hedonista e que tinha demorado algum tempo a lá chegar.
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Toldado pelos martinis, (ou seria pelos bacardis? Não interessa…) pensei que de facto ainda são umas horas valentes de avião para a Jamaica. Não é como ir à Costa da Caparica ou a Mira. É coisa que demora o seu tempo e requer preparação.
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Estava para convidá-la para uma semana lá, quando um dos dois neurónios sóbrios que me restavam, se lembrou que, pela pinta da moça, aquilo devia ser mais uma questão filosófica que carnal… ou não!
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Por isso fiz uma cara pensativa, enquanto na realidade tentava encontrar o meu outro neurónio onde estava guardada o resto da conversa.
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- Sabes… Eu acho que o prazer supremo é estar com o outro.
(Ai que coisa mais cafona, meu deus - Baco? – Frase linda não haja duvida! Não bebes mais nada!. Vou já de vela!)
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Ao que ela sorriu e respondeu, depois de uma pausa ponderadora, que gostava muito de estar comigo.
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Estive para lhe responder que com ela o tempo voava, mas já tinha dito frases enlatadas que chegasse para a noite e preferi atirar-lhe com um:
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- És uma Bacante!...
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Brindamos olhos nos olhos e ela não perguntou o que era uma Bacante.
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Nice!



(Escrito por impulso, just for the fun)


Bons Martinis!