segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal


Escrevo-te para te pedir uma prenda.

Já sei que não a vou receber neste Natal e muito provavelmente nem no dia de Reis, no entanto como o Natal é quando um homem quer (e eu quero muito!) e como agora há essas empresas de entregas porta a porta, estou certo que entregares-me a prenda a qualquer dia do proximo ano, não será problema para ti.

A prenda que eu quero deve ter entre 1,50 e 1.70, de 30 a 45 anos, elegante e com curvas, podendo ser loura, morena ou ruiva. Tambem pode ter origens em qualquer outro continente, que eu não sou esquisito e o exotismo encanta-me. É importante que seja bonita (não vais levar a mal, mas beleza é fundamental) mas como a beleza é frequentemente mais uma questão de atitude do que de proporções faciais, há aqui lateralidade para muita coisa. Mas o principal mesmo, é que seja capaz de se emocionar com um por do sol, apesar das noites porque tenha passado; que goste de ser ver ao espelho pela manha, apesar das rugas que possa ter e que veja a sua vida como um fluxo, por muito parada que possa ter estado.

Gosto pelos outros e por ela, pela noite e pelo dia, por musica e dança, por sexo e conversas (e não é, no fundo, o mesmo?) é altamente valorizado.

Um abraço para ti, um beijo no nariz das renas e caramelos para os elfos

Martini Man


PS: Poderias entrega-la antes do Verão? Assim entre Abril e Junho era mesmo perfeito e já dava para martini times na esplanada, passear de mota até ao Guinho e passar férias juntos. (Eu sei que não tenho mota, mas isso resolve-se!)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

3

Conceito: 3 – Três. A conta que Deus fez. Ou o Diabo... Tantos como os colaboradores deste Blog. 3 Homens, 3 vidas, 3 idades, 3 cidades. Martini Man, nos quarenta, alfacinha de gema, mouro por convicção; Fax o Barman, a sair dos vintes, nascido no Porto e aprendiz de Lisboeta; Joker a meio dos trintas e vivido à beira Douro. A partir de hoje, que não é dia 3...

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A Trindade faz-me lembrar três coisas: O teatro, a cervejaria e a rua que liga ao Bairro e aos Largos.


Do primeiro tenho a memória de peças memoráveis, algumas mais pela actriz que lá se estreava, minha ex-colega de liceu, e que me arrastava para a ver, sob promessas veladas mas nunca ditas, de caricias imaginadas, como tão bem as mulheres sabem fazer.


Da segunda vem-me a sala magnifica e um aniversário miserável na companhia de todos os meus amigos. Só dois na altura... É que há situações em que a quantidade tem, por si só, alguma qualidade e as festas são uma delas. Principalmente quando na mesa temos a medida exacta das nossas competências sociais. Nulas, na época...


Na rua, tantas vezes passada, estão pegadas minhas de estudante do IADE, de dias de nevoeiro como rato de alfarrabista, de guia nativo em tardes solarengas de domingo, de noites de conversa e copos com muita musica e corpos á mistura. (Ou será ao contrario?...)


De nós 3, os autores deste blog, virão conversas e textos sobre a eterna trindade masculina: Mulheres, carros e futebol.


Como de futebol não falamos, por excesso de entusiasmo ou indiferença; e os carros só nos servem para conduzirmos, resta-nos as moças e o que fazer com elas.


Seja!