Conceito: Dependência – Aquilo sem o qual não conseguimos viver. O que causa habituação. De uma casa, um quarto, ou um terço. Rotina. Tabaco, álcool, drogas, pessoas.
Namoradas, também.
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Se há coisas que me tiram do sério são as dependências.
Uma das piores é a de sentimentos. Não me estou a referir ao gosto de estar com outra pessoa pelo simples motivo de que isso nos faz sentir melhor do que estaríamos se estivéssemos sozinhos. Refiro-me àquelas pessoas que SÓ estão bem ao sentirem-se amadas por alguém, que necessitam de uma relação (uma qualquer!) para se auto-validarem em termos pessoais e sociais.
Geralmente, sendo dependentes e desejarem suprir essa falta desesperadamente, acabam sempre por ter relações muito complicadas e pouco compensadoras porque tendem a atrair vampiros emocionais (indivíduos inseguros e manipuladores que só se sentem bem com gente dependente) o que origina uma relação nada equilibrada.
Em vez de se aproveitarem um ao outro para crescerem como pessoas, para alargarem os seus horizontes e para trocarem prazeres (É assim mesmo: No plural) gastam o tempo todo a gerir ou a apaziguar conflitos, aos quais chamam Amor que, como se sabe, só é do bom se fizer sofrer e morrermos por ele.
Ya...Tretas!
Eu não quero uma namorada que me complete, nem vou ser o complemento de ninguém. Não tenho vocação para vitamina!
Não vai ser por causa dela que me vou sentir bem. Mas é por causa dela que posso ficar MELHOR!
Por isso:
Namorada minha não só pode como deve, continuar a sair com as amigas e os amigos (Sim. Gajos!) sem mim. São pessoas que são importantes para ela, de quem ela gosta e não faz qualquer sentido deixar de as ver, só porque anda comigo. Aliás, se eu gostei dela é também por causa do papel que esses amigos tiveram na vida dela, por isso deixar de os ver é destruir a pessoa pela qual eu me apaixonei. Agora o que pode acontecer é trocarmos de amigos e os dela passarem a ser também os meus e vice versa, mas isso é outra coisa.
Namorada minha tem de ter mais que fazer. Não pode estar sempre colada a mim e muito menos abdicar de coisas que para ela são importantes. Obviamente que cada um será parte importante da vida do outro, mas não seremos TODA a vida. É fundamental partilhar coisas e fazermos coisas em comum, mas isso não pode significar centrar toda a nossa vida no outro. Cada um tem de continuar a existir como pessoa individual.
Namorada minha não deve ter ciúmes. Ciúmes tem a ver com insegurança e posse, não tem a ver com amor. Se eu namoro com ela, então estou com ela e não estou com mais ninguém. Ponto final parágrafo! Do mesmo modo não deve esperar que eu tenha ciúmes. Fico triste e magoado se ela andar com outro, mas não tenho ciúmes. Eu não sou dono dela e ela pode fazer o que quiser. Muito menos faz sentido ter ciúmes de antigos namorados/as e amigos/as, coloridos ou não. Eles foram importantíssimos para cada um de nós e aquilo que somos hoje passa por essas relações, por isso não faz sentido ter ciúmes delas.
Bons Martinis
quinta-feira, 26 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
AMOR
Conceito: Amor – “Fogo que arde sem se ver”. Uma razão de viver. A mais alegre das tristezas, a mais triste das alegrias. Algo que nos faz andar parvos e com um sorriso idiota. A comunhão perfeita de duas almas gémeas… Tu e eu...
Ya!... Claro!
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O amor é uma construção cultural.
Ya!... Claro!
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O amor é uma construção cultural.
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É uma convenção social, um manual de procedimentos emocionais, criado por um determinado ambiente social e cultural, que nos diz o que devemos esperar sentir e como nos comportar.
É uma convenção social, um manual de procedimentos emocionais, criado por um determinado ambiente social e cultural, que nos diz o que devemos esperar sentir e como nos comportar.
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Pondo de lado os factores físicos, sentimo-nos atraídos por quem nos espelha.
Pondo de lado os factores físicos, sentimo-nos atraídos por quem nos espelha.
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Começamos a gostar de quem pensa o mesmo que nós, de quem se veste da mesma maneira, de quem tem a mesma postura corporal. Não é por acaso que o Carlos Tê diz “não se ama quem não ouve a mesma canção”
Começamos a gostar de quem pensa o mesmo que nós, de quem se veste da mesma maneira, de quem tem a mesma postura corporal. Não é por acaso que o Carlos Tê diz “não se ama quem não ouve a mesma canção”
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Todos nós já passámos por situações em que ficamos contentes só pelo facto de descobrirmos que outra pessoa partilha de um gosto connosco. Vermos no outro um espelhamento de atitudes e ideias é uma fonte de segurança para nós. Esta, aliada à atracção, facilmente conduz ao contacto físico, o qual pode ser escalado até ao sexo.
Todos nós já passámos por situações em que ficamos contentes só pelo facto de descobrirmos que outra pessoa partilha de um gosto connosco. Vermos no outro um espelhamento de atitudes e ideias é uma fonte de segurança para nós. Esta, aliada à atracção, facilmente conduz ao contacto físico, o qual pode ser escalado até ao sexo.
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Se o contacto sexual for regular, ao fim de algum tempo é normal os intervenientes interrogarem-se se amam ou não a outra pessoa.
Se o contacto sexual for regular, ao fim de algum tempo é normal os intervenientes interrogarem-se se amam ou não a outra pessoa.
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O amar é uma forma de legitimar socialmente o facto de agora aquelas duas pessoas passarem muito tempo juntas. É como se dissessem:
“ – Nós fodemos como coelhos, mas com dignidade, porque nos amamos”
O amar é uma forma de legitimar socialmente o facto de agora aquelas duas pessoas passarem muito tempo juntas. É como se dissessem:
“ – Nós fodemos como coelhos, mas com dignidade, porque nos amamos”
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Há a crença de que para cada um de nós existe uma pessoa certa, uma alma gémea por ai; e que encontraremos essa pessoa, por artes mais ou menos mágicas ou obra e graça do D (de Destino ou Deus, conforme a vossa preferência) sem que tenhamos de fazer grande coisa.
Há a crença de que para cada um de nós existe uma pessoa certa, uma alma gémea por ai; e que encontraremos essa pessoa, por artes mais ou menos mágicas ou obra e graça do D (de Destino ou Deus, conforme a vossa preferência) sem que tenhamos de fazer grande coisa.
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Normalmente os adeptos desta ideia também acreditam que o Amor é uma coisa que aparece naturalmente (quiçá nas árvores…) geralmente consolidando-se com o tempo.
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Considerando que a população humana é de qualquer coisa como 4 biliões de pessoas (algumas das quais já morreram de fome desde que vocês começaram a ler este post) a probabilidade de encontrar a minha alma gémea é menor da de eu ganhar o Euromilhões. Claro que sempre podemos ir para a China ou para a Índia para aumentar um bocadinho as nossas hipóteses, mas os crentes não o fazem, porque de alguma forma as almas gémeas parece que andam sempre por perto umas as outras. Convenientemente, diria…
Considerando que a população humana é de qualquer coisa como 4 biliões de pessoas (algumas das quais já morreram de fome desde que vocês começaram a ler este post) a probabilidade de encontrar a minha alma gémea é menor da de eu ganhar o Euromilhões. Claro que sempre podemos ir para a China ou para a Índia para aumentar um bocadinho as nossas hipóteses, mas os crentes não o fazem, porque de alguma forma as almas gémeas parece que andam sempre por perto umas as outras. Convenientemente, diria…
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Dizer que se ama alguém é cómodo e fica sempre bem. É essa a resposta emocional que se espera de uma pessoa que esteja frequentemente com outra. Aliás... Essa é a ÚNICA justificação que fomos ensinados a aceitar.
Dizer que se ama alguém é cómodo e fica sempre bem. É essa a resposta emocional que se espera de uma pessoa que esteja frequentemente com outra. Aliás... Essa é a ÚNICA justificação que fomos ensinados a aceitar.
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“ – Eu estou contigo porque te amo” – Isto é uma coisa bonita de se dizer. Qualquer outra justificação, mesmo se absolutamente sincera, é inaceitável.
“ – Eu estou contigo porque te amo” – Isto é uma coisa bonita de se dizer. Qualquer outra justificação, mesmo se absolutamente sincera, é inaceitável.
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Estar com alguém só pelo facto de se gostar de estar, pelo facto de estarmos mesmo e completamente quando estamos; é interpretado como sendo um abuso de confiança, que alguém se está a aproveitar do outro, um logro, no fundo...
Mental Note: É muito chato saber que o arco-íris são só gotas de agua e luz reflectida. É que assim deixamos de acreditar em potes de ouro…
Mental Note 2: E Mira? Pois... Tivessem ido! ;-)
Estar com alguém só pelo facto de se gostar de estar, pelo facto de estarmos mesmo e completamente quando estamos; é interpretado como sendo um abuso de confiança, que alguém se está a aproveitar do outro, um logro, no fundo...
Mental Note: É muito chato saber que o arco-íris são só gotas de agua e luz reflectida. É que assim deixamos de acreditar em potes de ouro…
Mental Note 2: E Mira? Pois... Tivessem ido! ;-)
Bons Martinis!
quarta-feira, 11 de abril de 2007
MEDO
Conceito: Medo - Receio, temor. Um frio na espinha, mãos humidas. Algo que nos paralisa, que nos tolhe. Tambem algo que se provoca.
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Há dois tipos de medo: Medo de algo presente e medo de algo futuro.
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O medo de algo presente, de uma coisa que está a acontecer agora, é uma reacção de sobrevivência.
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O medo de algo futuro é o maior inimigo da nossa felicidade. É que o futuro não existe. É apenas uma construção mental baseada nas nossas experiências. Não é real, não existe e as experiencias que lhe serviram de base podem estar erradas. Por isso, as consequências que nós imaginamos como terriveis, dos nossos actos, podem nunca vir-se a concretizar.
.
O futuro é a nossa maior fonte de medo. É porque acreditamos que o futuro existe que temos medo das nossas acções de hoje, mesmo quando elas são tão simples como falar com alguem que não se conhece ou pedir um beijo a uma rapariga bonita.
.
Ser capaz de ligar e desligar a ideia de futuro é o melhor que podemos fazer por nós. Por um lado podemos fazer planos e por outro viver o presente plenamente, não temendo as oportunidades que surgem.
.
Sem medo somos capazes de sar da nossa zona de conforto e viver.
.
Só vive quem se desconforta.
(E para vos desconfortar eu e o Dumal começamos um blog a 4 mãos aqui: http://exborrachados.blogspot.com/)
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Há dois tipos de medo: Medo de algo presente e medo de algo futuro.
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O medo de algo presente, de uma coisa que está a acontecer agora, é uma reacção de sobrevivência.
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O medo de algo futuro é o maior inimigo da nossa felicidade. É que o futuro não existe. É apenas uma construção mental baseada nas nossas experiências. Não é real, não existe e as experiencias que lhe serviram de base podem estar erradas. Por isso, as consequências que nós imaginamos como terriveis, dos nossos actos, podem nunca vir-se a concretizar.
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O futuro é a nossa maior fonte de medo. É porque acreditamos que o futuro existe que temos medo das nossas acções de hoje, mesmo quando elas são tão simples como falar com alguem que não se conhece ou pedir um beijo a uma rapariga bonita.
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Ser capaz de ligar e desligar a ideia de futuro é o melhor que podemos fazer por nós. Por um lado podemos fazer planos e por outro viver o presente plenamente, não temendo as oportunidades que surgem.
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Sem medo somos capazes de sar da nossa zona de conforto e viver.
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Só vive quem se desconforta.
Bons Martinis
(E para vos desconfortar eu e o Dumal começamos um blog a 4 mãos aqui: http://exborrachados.blogspot.com/)
sábado, 7 de abril de 2007
RARIDADE
Conceito: Raridade - Algo raro, escasso, invulgar. Que não é comum. Eventualmente precioso, talvez cobiçado, certamente invejado. Uma coisa que já não se faz, cujo molde foi partido.
Eu!
..........................................................................
Recentemente estive a fazer estatísticas com algumas amigas minhas. As estatísticas valem o que valem, mas os resultados foram conclusivos.
.
Estavamos a contar o numero de homens e mulheres disponiveis que cada um conhecia (sendo usado como critério de disponibilidade o facto de não ter namorado/a) e chegamos a médias de 4 mulheres para cada homem. Eu não queria acreditar o que elas já há algum tempo me diziam, que não haviam homens disponiveis e que pelo contrário há montes de mulheres disponiveis e interessantes. Demograficamente é impossivel, não há assim tantas mais mulheres do que homes que por si justifiquem uma tal diferença. (A história de haver 7 mulheres para cada homem é puro mito urbano) Mas a estatistica lá estava: Nos nossos circulos e amigos e conhecidos haviam 4 mulheres sozinhas para cada homem.
.
Ora isto fez-me sentir uma raridade.
.
Não tanto pelo lado convencido de " Hó pra mim, que sou tão bom!" , mas mais pela tomada de consciência de que nos dias que correm um homem bem com a vida e consigo próprio, capaz de falar sobre uma variedade de assuntos, que se cuida e cultiva, sem medo de estar sozinho, ou de assumir uma companhia por gosto e não por necessidade, é efectivamente uma raridade.
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Bons Martinis
(Escrito e publicado a partir do meu portátil novo, o primeiro "móvel" da nova casa.)
Eu!
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Recentemente estive a fazer estatísticas com algumas amigas minhas. As estatísticas valem o que valem, mas os resultados foram conclusivos.
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Estavamos a contar o numero de homens e mulheres disponiveis que cada um conhecia (sendo usado como critério de disponibilidade o facto de não ter namorado/a) e chegamos a médias de 4 mulheres para cada homem. Eu não queria acreditar o que elas já há algum tempo me diziam, que não haviam homens disponiveis e que pelo contrário há montes de mulheres disponiveis e interessantes. Demograficamente é impossivel, não há assim tantas mais mulheres do que homes que por si justifiquem uma tal diferença. (A história de haver 7 mulheres para cada homem é puro mito urbano) Mas a estatistica lá estava: Nos nossos circulos e amigos e conhecidos haviam 4 mulheres sozinhas para cada homem.
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Ora isto fez-me sentir uma raridade.
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Não tanto pelo lado convencido de " Hó pra mim, que sou tão bom!" , mas mais pela tomada de consciência de que nos dias que correm um homem bem com a vida e consigo próprio, capaz de falar sobre uma variedade de assuntos, que se cuida e cultiva, sem medo de estar sozinho, ou de assumir uma companhia por gosto e não por necessidade, é efectivamente uma raridade.
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Bons Martinis
(Escrito e publicado a partir do meu portátil novo, o primeiro "móvel" da nova casa.)
segunda-feira, 2 de abril de 2007
CHEIRO
Conceito: Cheiro – Intenso, suave, repulsivo, atraente. Florido, herbal, florestado, contaminado. Putrefacto, pútrido, a ratos, a agua de rosas, a mar. A tardes de sol domingueiras, passadas na esplanada frente ao mar porque ainda está frio para ir para a praia. A areia. A homem, a mulher. A homem e a mulher depois do sexo.
Químico e química.
…………………………………………….
Gajos!
.
Descobri o segredo da atracção feminina! Aquilo por que elas se passam, que as faz babar e sonhar por mais, o equivalente feminino a ver um "ganda" par de mamas ou um rabo perfeito.
.
Pois é…
.
E sabem que mais? Mais uma vez ficamos discriminados!
.
Eu explico: Numa noite destas, estava eu a beber chá (que nem só de rosso vive o Martini) com uma amiga e um casal de namorados, quando a conversa passa para o cheiro dos homens. De acordo com as amigas cada pessoa tem um cheiro característico (Até aqui já sabíamos) mas esse cheiro “que só se sente à distância de um beijo” é aquilo que pode ou não desencadear aquele cocktail mal cozido de emoções a que elas chamam “química.”
.
Nós, os gajos, dissemos que era o mesmo que se passava com o (bom! Podre de bom!) aspecto das mulheres: que era isso que nos fazia atravessar a sala para ir pedir uma dança à menina ( ‘Tou numa de romântico, hoje…Já passa!).Ora esta comparação indignou a metade feminina da mesa! (Ya… gajas…) É que, diziam elas, o aspecto era uma coisa superficial, enquanto o cheiro era algo de profundamente pessoal; ao que nós respondíamos que o aspecto da pessoa também não se muda de um momento para o outro e que ambas as coisas (cheiro e aspecto) eram faces da mesma moeda, uma vez que tinham a ver com o lado físico da pessoa e não com as suas qualidades morais ou psicológicas. Que tanto um como outro são profundas respostas animais que estimulam a actividade sexual.~
.
E onde é que nós (gajos!) fomos discriminados, perguntarão?
- Onde é que nós (gajos!) fomos discriminados?
.
É que elas podem sempre pôr um implante, ir para o ginásio, cuidar do cabelo ou aprender dança do ventre.
.
E nós?
.
Deixamos de tomar banho, é?
Bons Martinis!
(Os meus agradecimentos á Teresa que acaba de ser nomeada provadora oficial de Martinis)
Químico e química.
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Gajos!
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Descobri o segredo da atracção feminina! Aquilo por que elas se passam, que as faz babar e sonhar por mais, o equivalente feminino a ver um "ganda" par de mamas ou um rabo perfeito.
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Pois é…
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E sabem que mais? Mais uma vez ficamos discriminados!
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Eu explico: Numa noite destas, estava eu a beber chá (que nem só de rosso vive o Martini) com uma amiga e um casal de namorados, quando a conversa passa para o cheiro dos homens. De acordo com as amigas cada pessoa tem um cheiro característico (Até aqui já sabíamos) mas esse cheiro “que só se sente à distância de um beijo” é aquilo que pode ou não desencadear aquele cocktail mal cozido de emoções a que elas chamam “química.”
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Nós, os gajos, dissemos que era o mesmo que se passava com o (bom! Podre de bom!) aspecto das mulheres: que era isso que nos fazia atravessar a sala para ir pedir uma dança à menina ( ‘Tou numa de romântico, hoje…Já passa!).Ora esta comparação indignou a metade feminina da mesa! (Ya… gajas…) É que, diziam elas, o aspecto era uma coisa superficial, enquanto o cheiro era algo de profundamente pessoal; ao que nós respondíamos que o aspecto da pessoa também não se muda de um momento para o outro e que ambas as coisas (cheiro e aspecto) eram faces da mesma moeda, uma vez que tinham a ver com o lado físico da pessoa e não com as suas qualidades morais ou psicológicas. Que tanto um como outro são profundas respostas animais que estimulam a actividade sexual.~
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E onde é que nós (gajos!) fomos discriminados, perguntarão?
- Onde é que nós (gajos!) fomos discriminados?
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É que elas podem sempre pôr um implante, ir para o ginásio, cuidar do cabelo ou aprender dança do ventre.
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E nós?
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Deixamos de tomar banho, é?
Bons Martinis!
(Os meus agradecimentos á Teresa que acaba de ser nomeada provadora oficial de Martinis)
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