Do que se estuda, do que se pensa, do que se desenha. Do que se vive ou se quer viver. De como designamos as nossas vidas e que desígnio lhe damos.
Designadamente…
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Eu detesto os utilitarismos!
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Aquelas coisas que foram feitas só para servir, sem chama, sem beleza, só com função. Fazem-me confusão!
Aquelas coisas que foram feitas só para servir, sem chama, sem beleza, só com função. Fazem-me confusão!
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Para mim tudo tem de ter algo para alem do óbvio, do imediato, do visível se quisermos. Um entalhe que não tinha de lá estar, para cumprir a função estrita do objecto, é, para mim, uma manifestação de individualidade e liberdade.
Para mim tudo tem de ter algo para alem do óbvio, do imediato, do visível se quisermos. Um entalhe que não tinha de lá estar, para cumprir a função estrita do objecto, é, para mim, uma manifestação de individualidade e liberdade.
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Por isso as pessoas planas aborrecem-me. Prefiro-as com diversas facetas ou em crescimento, onde tudo ou muito é potencial.
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Estou a mobilar a minha casa tendo por base uma imagem, um conceito que para mim é claro, apesar de não ser nítido, nem inflexível. Quero um tipo de ambiente e consigo-o com os moveis e adereços adequados, os quais têm de constituir um todo harmónico (pelo menos para mim) apesar de estilos e origens diferentes.
Estou a mobilar a minha casa tendo por base uma imagem, um conceito que para mim é claro, apesar de não ser nítido, nem inflexível. Quero um tipo de ambiente e consigo-o com os moveis e adereços adequados, os quais têm de constituir um todo harmónico (pelo menos para mim) apesar de estilos e origens diferentes.
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Este esforço de design é a materialização da minha vida, que passa por não aceitar aquilo que estava convencionado e que era seguro.
Este esforço de design é a materialização da minha vida, que passa por não aceitar aquilo que estava convencionado e que era seguro.
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Porque eu não sou óbvio, nem um dado adquirido. Eu não faço aquilo que os outros julgam normal. Aliás, até faço propositadamente o contrário daquilo que eles fazem, confesso.
Porque eu não sou óbvio, nem um dado adquirido. Eu não faço aquilo que os outros julgam normal. Aliás, até faço propositadamente o contrário daquilo que eles fazem, confesso.
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Por isso não vou ter uma única cadeira em casa.
Por isso não vou ter uma única cadeira em casa.
( Casa de banho: Operacional. Cozinha: WIINDA!!! Sala: a 10%. Quarto: a 30% )
Bons Martinis!
18 comentários:
É interessantíssimo o desafio criativo de se mobilar um espaço como imaginamos que o vamos viver. Devia-se fotografar a “obra”, terminada a tarefa, para se comparar com a altura em que lhe começamos a chamar Lar. É que pouco tem a ver...
Aparte - Existe beleza, muita beleza na Bauhaus.
Aparte 2 – Pelo menos uma cadeirita para as fantasias...
Fica
Nunca mais é a festa da inauguração!
Está tanta babe em pulgas para conhecer a famosa cama da luxuria que eu não sei como vai ser.
Ainda por cima sem cadeiras. Que chatisse vais ter que fazer a recepção no quarto...
Um abraço,
DIAS: Acredito que sim e acho que vou mesmo fazer isso. Tirar fotos do antes e do depois, daqui a uns anos.
Aparte 1 - Pois tem, mas vai ter de ficar para a segunda vaga.
Aparte 2 - É uma possibilidade...
BLADE: Deixo-te aqui, publicamente, os meus agradecimentos pela ajuda!
O Blade é que te topou, não tens cadeiras para as moças terem que se sentar na cama! Que conveniente... já estou a ver o fime todo "desculpa lá, ainda não tenho cadeiras..."
ihihihi
beijinho!
Bom, comer no chão é uma possibilidade; então, se for sushi improvisado, ainda liga melhor!
Pois então, esquece lá as cadeiras; compra bancos, sofás, "puffs" e "chaises longues" (é pá, não sei mesmo como se escreve e não quero ter trabalho a procurar... fica a ideia). E almofadas. E uma rede daquelas brasileiras também.
Baci!
Vai pela Actriz Principal, puff's, almofadas e a rede brasileira... óptimos conselhos!!!
PANDORA: Minha cara a frase correcta é "Eu não tenho, nem vou ter cadeiras!" Mas vou ter um sofá com 2 metros e meio. Chega-te? :)
ACTRIZ: Moça, é giro que todos se fixam, na ultima frase que é a menos importante das que ali estão
MULHEKA: Não! Não vou!
Sabes que a maioria das pessoas não tem a coragen para ser original e diferente! Não é politicamente correcto, socialmente não fica bem! Mas uma casa, pode revelar muito da nossa identidade!
Kiss
Adoro uma casa cheia de livros, de tal forma que se compro mais um a minha mãe mata-me!
Alguns já foram para a avó!hehehe
Muitas estantes, Nichos!adoro
E um bom sofá, que dê para nos enroscarmos com o nosso(a) mais que tudo....mmmm!
Moço, já sabes que a maior parte dos meus comentários escritos são leves e para ser levados a brincar. A maior parte.
É que quando me ponho a pensar seriamente no que escreves, acabo por publicar a resposta (pouco poder de síntese pode levar a um post inteiro em vez de um comentário) na minha favela!
Vê lá a data da 1ª festa de inauguração da palhota nova e avisa, que é para nos sentarmos (no chão, está visto) a preparar tudo o que é necessário para o evento. (viste a minha forma pouco subtil de me fazer cumbidada - sim, voltei do Porto... nota-se, certo?)
Recado à Mulheka - se os meus conselhos fossem bons, não os dava. Vendia-os!
Beijos!
conheço uma pessoa que passou pelo mesmo que tu, mas a diferença é que em vez de não ter cadeiras, decidiu NÃO TER TELEVISÃO.
foi o drama quando familiares e amigos foram ver a casa nova.
"Não tens TV? Como é possível?!?!?"
Grande parte levou isso como um problema de liquidez financeira, havendo até quem se oferecesse para lhe comprar uma e até lá emprestar uma das três que tinha em casa.
Ninguém percebeu que NÃO TER TV FOI UMA QUESTÃO DE OPÇÃO e que por muito que todos quisessem ela não iria ter um aparelho desses em qualquer divisão da casa.
O que interessa é sentires-te bem e feliz com as esolhas que tomas e pelo que se lê dá para ver que estás a adorar esta nova fase da tua vida, por isso, acho que deves continuar. Sem cadeiras, puffs, almofadas ou seja lá o que for que se use para atenuar o contacto directo do traseiro com o chão.
Bjkas
MARTA: Assim como a roupa, a postura, o olhar, os gestos e eventualmente as palavras.
TIA CONCHA: As minhas resmas de livros vão pelos ares. Ou melhor, vão ficar em prateleiras no topo das paredes e assim desafogamos o "piso terreo". Então até domingo!;-)
ACTRIZ: Donde se deduz que normalmente não te faço pensar. O que não é mau de todo, desde que tambem te faça sentir.
MARISA PGIRA: Moça... eu vou ter um sofá ENORME!!!! :-)
Claro que me fazes pensar! Simplesmente, nem sempre publico... até porque conversado tem mais cor. Publicado torna-se redundante e perde os famosos 90%!
Tá visto que a inaugiração vai demoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar
"Porque eu não sou óbvio, nem um dado adquirido. Eu não faço aquilo que os outros julgam normal. Aliás, até faço propositadamente o contrário daquilo que eles fazem, confesso."
Não há maior sinal de fraqueza de espírito senão ser "do contra".
Isso sim é fazer as coisas para os outros e não para nós próprios.
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